Não me digam que a virtude está no meio, caraças


Imaginemos que não existe meio-termo.

Como se deve proceder perante uma pessoa que está triste e abalada por ter cometido um erro imperdoável?

Até que ponto se deve reconfortar a pessoa sem olhar às acções que a colocaram ali?

Até que ponto se deve reprimir um comportamento censurável sem ter sensibilidade em relação ao sofrimento de alguém?

Seremos insensíveis por nos concentrarmos em ajudar a pessoa a não cometer o mesmo erro no futuro, ignorando a sua dor?

Ou seremos ingénuos por dar um ombro para chorar a quem precisa, deixando passar uma oportunidade para uma lição de maturidade?


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