E a ti, o que é que o medo de não ser feliz te impediu de fazer?
Quando não existe
humildade para reconhecer que também os planos delineados por quem tem uma
capacidade de auto-análise fora do normal são falíveis, está tudo bem
encaminhado para um descarrilamento de proporções bíblicas. É evidente que é o medo
que nos leva a desenvolver atitudes injustificadas e excessivamente
protecionistas demasiado cedo. Atitudes que nos comprometem e condicionam a intransigentemente
formar convicções precipitadas e fundamentalistas. Atitudes que, entendemos,
têm tudo para ser uma cura, uma alternativa, um atalho. Atitudes que enchem de
orgulho quem sabe tudo, menos o mal irreparável que elas nos fazem.
É certo, são as
más experiências e os traumas, com toda a sua aleatoriedade e desesperante injustiça,
toda a sua crueldade, que nos levam a ter medo, que nos magoam e complexam tão
cedo.
O mundo ser cruel
não é um mito, mas também não é uma desculpa para quem se esconde do confronto.
O protegermo-nos de ser pisados não implica baixar a cabeça, dar meia volta e
procurar trilhar caminhos mais fáceis. Há sempre um momento em que a coragem e a
pró-atividade devem sobressair precisamente em busca da felicidade, sem atalhos
nem facilitismos.
Pode o remédio ser
pior do que a doença? Claro que pode, mas o remorso bate a ociosidade todos os dias. É
esta a verdadeira diferença entre viver e passar pela vida.
O apercebimento
tardio é tão doloroso como a incerteza que tudo fizemos para evitar.
Saiu o veredicto
do júri: pena máxima. A vida não anda para trás e quem não a enfrenta de frente
não tem perdão.
É castigado quem
não empreende… Os fracos e infelizes, felizes estando.
A vida não anda para trás, verdade... Mas o que sera o tempo senão percepcão? Andara para a frente então? E se andar em ciclos?.... percepcionando-a em ciclos encontraremos a oportunidade de crescimento continuo, de aprendizagem pelos erros cometidos, de desenvolvimento....
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